Imprensa
A imprensa portuguesa, mesmo a de qualidade, perdeu, outra vez, a cabeça. Desta vez com um assalto a um banco em Viseu. Por coincidência, li esta noite um artigo, com o sugestivo titulo "Goodbye to newspapers?", no extraordinário New York Review of Books. Entre a cupidez de capitalistas sem rosto proprietários de títulos de referência, a internet e mau jornalismo se vai cavando a sepultura dos jornais. E qual é a resposta que os jornais portugueses nos dão? Crime.
O Público vai lançar com a Bola um gratuito, porque, ao que parece, o que está na moda "não é o suporte em que a notícia é lida, mas sim que a notícia seja lida independentemente do suporte". E todos os dias assisto à rápida leitura (?) dos jornais gratuitos, seguindo-se, quase sempre o caixote do lixo como destino. Sim, os jornais gratuitos são o "suporte" da moda no momento. Já temos 3, até ao fim do ano serão 5. Mas, alguém acredita que é através da oferta de jornais que se vai salvar o jornalismo de referência? Não me parece.
O Público vai lançar com a Bola um gratuito, porque, ao que parece, o que está na moda "não é o suporte em que a notícia é lida, mas sim que a notícia seja lida independentemente do suporte". E todos os dias assisto à rápida leitura (?) dos jornais gratuitos, seguindo-se, quase sempre o caixote do lixo como destino. Sim, os jornais gratuitos são o "suporte" da moda no momento. Já temos 3, até ao fim do ano serão 5. Mas, alguém acredita que é através da oferta de jornais que se vai salvar o jornalismo de referência? Não me parece.
1 Comments:
talvez tambem a silly season esteja a mudar... com o aquecimento global... as estações já n são o que eram
noche
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