Friday, December 15, 2006

Rússia

Mikhail Khodorkovski, Anna Politkovskaya, Alexander Litvinenko, são 3 exemplos de como o país de Putin não é um Estado de Direito. Estes são os casos que fazem as manchetes dos jornais internacionais, mas há mais. Os tiques opressivos estão disseminados por toda a sociedade. Activistas de ONG que são processados, funcionários das Nações Unidas que são impedidos de elaborar relatórios sobre as prisões da Chechénia e do Cáucaso, leis recentes que obrigam as ONG a efectuarem um re-registo junto do estado com um plano detalhado das suas actividades, defensores dos direitos humanos agredidos e presos. Existe o sentimento que as pessoas que questionam as políticas do governo estão sob constante observação. A este quadro negro há a acrescentar a indiferença Ocidental. É verdade que, em encontros internacionais, Putin ouve algumas queixas dos seus pares, mas é tudo inconsequente. A dependência energética da Europa obriga a compromissos, que definem a sua política em relação à Rússia. A realpolitik. Gostava de lembrar que, nas suas memórias, Gerhard Schröeder descreveu Putin como "um democrata sem falhas".

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