Saturday, August 02, 2008

A Imprensa (outra vez)

A empresa proprietária do Metro -jornal gratuito- teve prejuizos, julgo que pela primeira vez. É fácil elogiar os jornais gratuitos, porque possibilitam o acesso à informação mais básica a pessoas que habitualmente não lêm jornais. Mas, confesso, foi uma noticia que me encheu de satisfação. Com os gratuitos, e principalmente com a Internet,a imprensa tradicional delira, para chamar a nossa atenção. Ou são, ou manchetes sensasionalistas. Dois exemplos: o artigo do Expresso, quando toda a gente passava horas em filas para abastecer o carro, com a informação que o Petróleo ia atingir preços estratosféricos, e a manchete, da semana passada, do mesmo Expresso, sobre o jackpot que tinha saido a Portugal. O 1º estava muito mal fundamentado, e bastava ter lido o artigo da Economist, do dia anterior à edição do jornal, para perceber como tudo o que estava ali escrito era fantasioso. O 2º, sobre umas fábricas, que parece que se vão instalar em Portugal, nem merece comentários. Nem o Público escapa. Basta comparar as "manchetes" diárias do on-line, com as do New York Times. Por isso com o possível falhanço dos gratuitos, ainda é cedo para dizer; é só wishful thinking, talvez a serenidade possa regressar às redações. O problema é a internet.

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