Saturday, May 12, 2018

Colunista

Miguel Sousa Tavares arrasa a Câncio, no seu habitual artigo do Expresso. Esta embirração de MST com a namoradinha da passagem de ano luxuosa vem de há muitos anos, quando ST era director da Grande Reportagem (enfim, coisas que só dois ou três malucos é que sabem). Bom, está tudo certo, a Câncio merece levar a porrada que está a levar. Henrique Monteiro, no mesmo jornal, chama-lhe estúpida. E então, perguntam, o que é que há de novo? Não chega já de bater na ceguinha? Sim, o ponto é mesmo esse, mas o que eu quero não é bater na ceguinha, mas sim no impoluto, no bravo, no super-homem, adorado pelas senhoras, o grande jornalista, Miguel Sousa Tavares. Sousa Tavares falhou, de uma forma incompreensível, com os seus leitores, durante os últimos anos. Sousa Tavares partiu do mesmo pressuposto que Câncio partiu em relação a Sócrates: achou ele, mal, que os leitores do Expresso deveriam ter conhecimento da relação familiar dele com Salgado, e que devíamos compreender, sem questionar, porque é que o excelentíssimo se recusava a falar do BES, enquanto atacava o resto da banca nacional. Foi feio e pouco profissional. Nunca Sousa Tavares prestou o esclarecimento devido aos seus leitores. Quando começou a falar do caso, porque o seu silêncio sobre o assunto se tinha tornado insustentável, fê-lo de uma forma tosca, a trouxe-mouxe, sem o mínimo de critério. Ainda hoje, essa ausência inicial lhe pesa nas crónicas, uma vez que os leitores mais atentos, sabem do seu comprometimento inicial com um dos grandes vigaristas da nossa praça.

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