Brad Mehldau, um dos pianistas cá de casa.
Thursday, June 28, 2007
Sunday, June 24, 2007
Bye-bye
Pode ter beneficiado da herança conservadora, mas Tony Blair definiu um novo modelo de governo para os países europeus. Ainda vamos ter saudades dele.
Sir
Só há uma atitude que Rushdie pode tomar em resposta à barbarie islamista: aceitar o titulo proposto por Isabel II.
Processo
A sentença Público/Sporting estabeleceu jurisprudência perigosa. Agora que o cidadão Sócrates processou este senhor, não é difícil provar que, apesar da informação sobre a licenciatura ser verdadeira, prejudicou, e quanto a isso não há dúvida, irremediavelmente a reputação do Primeiro-Ministro.
Saturday, June 23, 2007
Irrespirável
Todos os dias a claustrofobia se adensa. Hoje foi a notícia dos funcionários públicos, que vão passar a ter a vida monitorizada pelo estado. Sócrates, se excluirmos o PREC, é o primeiro-ministro menos democrático -isto é um eufemismo- que Portugal conheceu, depois do 25 de Abril. Este governo é sinistro.
Junta
O caso da professora com leucemia, que foi obrigada a regressar ao trabalho, é só a ponta do iceberg. Se os jornais investigarem, como espero que o façam, vão descobrir o mundo da brutalidade e da humilhação das juntas médicas.
Friday, June 22, 2007
BB
Sempre vi o Baptista-Bastos como uma relíquia anacrónica do jornalismo português, até ler uma crónica deste senhor no DN. Para minha surpresa, gostei da prosa e do estilo. A entrevista a Alexandra Lucas Coelho, hoje no Público, é uma preciosidade. Quanto aos escritores tem razão quanto ao Auster, muito sobrevalorizado, mas não em relação ao Roth, que é mesmo o maior escritor vivo.
Thursday, June 14, 2007
Tuesday, June 05, 2007
Sunday, June 03, 2007
Staged Photography

Fotografia de fotografia de Jeff Wall, tirada no Museu Serralves. A encenação substitui o real? Jeff Wall encena com minúcia o quotidiano, dando-lhe uma perspectiva mais realista, do que a própria realidade. Barthes definia o noema da fotografia com a conjunção de realidade e passado. A coisa esteve lá. Será que ainda se pode, como Barthes pretendia, falar da existência do real? Identificar a fotografia com a verdade? O encontro fortuito deste homem e desta mulher foi encenado. A encenação ocorreu, de facto. Mas não o encontro entre duas pessoas que se desconhecem. Por outro lado, dificilmente a realidade consegue reproduzir o efeito de verosimilhança que Wall perssegue.