Tuesday, July 31, 2007

Blow Up

Vou contar um pequeno segredo. Foi depois de ver o Blow Up, que decidi comprar a minha primeira máquina fotográfica.
Antonioni 1912-2007.

Monday, July 30, 2007

Bergman

Ingmar Bergman, 1918-2007. Nem sei o que hei-de escrever. Persona é um dos meus filmes da vida, como se costuma dizer. Mas todos os Bergman que vi revelavam um segredo, só ao alcance dos verdadeiros visionários.

Sunday, July 29, 2007

Independência

Para a Madeira, já. Por favor.

Friday, July 27, 2007

A mais bonita

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Thursday, July 26, 2007

CNN/You Tube

Muito interessante, o debate entre os candidatos democratas, patrocinado pela CNN, em que as perguntas foram colocadas pelos eleitores, através de vídeos gravados no You Tube. Gostei das respostas directas de todos, sem desculpas do género "acho que os Americanos não estão interessados nessa questão", da informalidade -"esta pergunta é para a Hillary"- e da qualidade das perguntas. O meu preferido, no debate? John Edwards.

Lisboa (2)

Lisboa, tem 559 0000 habitantes e uma placa de auto-estrada no meio da cidade. Está abandonada, e parece-me, vitima de uma decadência irreversível. Há bem pouco tempo, num debate na RTP, o único consenso a que os candidatos chegaram foi que já não há nada a fazer, perante os projectos que já estão aprovados pela administração do porto de Lisboa, que prevêem mais construção à beira rio. E ao fim-de-semana? Conhecem alguma capital europeia mais deprimente? Mais sem vida? E não vale a pena acusar o povo que prefere os centros comerciais. Lisboa, no ano da graça de 2007, séc. XXI, é uma cidade inóspita, abandonada, a cair, sem uma rede de transportes decentes, vitima da especulação imobiliária mais absurda, que empurra as pessoas, mesmo aquelas que gostavam de morar na capital, para os subúrbios. É o espelho do país.
Para a .

Monday, July 23, 2007

Parar

Acabei de ler o "Terrorista", do John Updike. Vou começar hoje "A queda de Roma e o fim da civilização", do Bryan Ward-Perkins. Ouvi Au Revoir Simone, Beirut, Arcade Fire e Blue Nile. Dormi a sesta. A companhia é excelente, to say the least, e para evitar piropos laudatórios. É caso para dizer: Braço Partido-Vida Nova.

Sunday, July 22, 2007

Brown

A reacção aos atentados falhados, mas principalmente a resposta ao ditador russo, mostraram que o United Kingdom tem um excelente Prime Minister. Good luck Mr Brown.

Lisboa

É como aquelas mulheres que são bonitas ao longe.

Planos

Um mês em casa pela frente, e um homem razoável faz logo planos para ler o "Em busca do tempo perdido", ou o livro do Tony Judt. As dores, a impossibilidade de encontrar uma posição para segurar o livro; pequenas dificuldades inultrapassáveis, e estamos no sofá a ver televisão num domingo à tarde.

Beleza Americana (4)


Broken

Coração Partido. Já todos estivemos lá. Um dia de cada vez. Lamber as feridas, fazer o luto e todos os lugares comuns palermas. Não é fácil. As lembranças, mesmo as insignificantes, sempre presentes. É melhor partir uma perna, dizemos, como se o sofrimento físico fosse um detalhe sem importância. O problema é quando tentamos calçar as meias, ou, pardon my french, limpar o cú, com o braço partido. A próxima vez que um dos maluquinhos do exercício físico me vier desafiar, saco logo do maço de cigarros.

Saturday, July 14, 2007

Autoritário

O autoritarismo de Sócrates, e do seu governo, já é conversa de café. Nas empresas privadas já se invoca o principio de poder falar à vontade, devido à ausência de vinculo à função pública. Ontem num resumo da campanha para Lisboa, feito pela SIC Notícias, um popular dirigiu-se a Costa, acusando Sócrates de ser um "ditador". A percepção de que somos governados por pessoas que não toleram a dissidência, nem que seja em forma de piadas inocentes, já desceu das elites para o povo, o que é mais prejudicial para Sócrates do que ele possa, eventualmente, calcular. Ao contrário do que Vasco Pulido Valente escreve hoje, não me parece que a preocupação com o "arrogante autoritarismo do Governo comece a passar". Já se tornou foi ideia comum. Os visionários do governo, e a sua clique delatória, que se precatem, porque agora, ao contrário de tempos que certamente invejam, há um pormenor chamado eleições.

Wednesday, July 11, 2007

Simplicidade


















Um dos mais belos discos, da história da música popular, vai ser reeditado.

Saturday, July 07, 2007

The Heinrich Maneuver

Interpol, do novo álbum Our Love to Admire.

Friday, July 06, 2007

Bolha

São conhecidas as bolhas especulativas. Em Portugal, parece-me, que alguém vai ficar pelo caminho no que diz respeito à organização de concertos. É demasiada coisa, para tão pouco tempo e tão pouco dinheiro. Devemos ter notícias, em breve.

Foi bonita a festa

Último dia, com mais gente, mais calor; ambiente muito descontraído. Os x-wife são herdeiros do velho rock & roll. Leia-se aqui velho, como ultrapassado. Gossip foi a festa anunciada, com Beth, com roupa de turista, a animar a rapaziada. Não gosto da música, mas isso é outra conversa. TV On The Radio; bom concerto, boa música, quebraram, com Gossip, a síndrome da luz do dia. Scissor Sisters, com uma legião de fãs, praticaram a sua música "muito party, muito gay, muito Elton John anos 70", para citar um amigo. Grande espectáculo, muito glamour. Sai antes de acabar. Interpol, rapazes de NY, com uma competência germânica. As músicas que passam na Radar, foram muito aplaudidas. Um concerto honesto.

Thursday, July 05, 2007

SBSR

Ontem foi o dia de James Murphy e a sua unstoppable music machine. Concerto extraordinário. Quanto ao resto do dia: Clap Your Hands Say Yeah ainda não saíram da internet, onde nasceram. Maximo Park, esforçados e simpáticos, mas falta a música. Os Jesus and Mary Chain, deviam estar em casa a tomar conta da descendência.

Wednesday, July 04, 2007

Júbilo

Os Bloc Party cantaram, na música de despedida, "are you ready for a miracle?". A seguir vieram os Arcade Fire. E foi magnifico.

Monday, July 02, 2007

Persephone

He wants to say I love you, nothing can hurt you
but he thinks
this is a lie, so he says in the end
you're dead, nothing can hurt you
which seems to him
a more promissing beginning, more true.

Excerto do poema Myth of Devotion, de Louise Glück, retirado da edição desta semana do TLS.