Saturday, January 31, 2009

Notícias

Estamos a ver a sic notícias. Sócrates parece irremediavelmente entalado. É o destino dos arrivistas. É altura de partir.

Wednesday, January 28, 2009

Economia Soviética?

"Richard Freeman, a Harvard economist, argues that our bubble economy had something in common with the old Soviet economy. The Soviet Union’s growth was artificially raised by massive industrial output that ended up having little use. Ours was artificially raised by mortgage-backed securities, collateralized debt obligations and even the occasional Ponzi scheme." Muito pequeno excerto de The Big Fix, no New York Times.

Tuesday, January 27, 2009

Sunday, January 25, 2009

Noite

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Um dia no parque

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Friday, January 23, 2009

From the Basement

Andrew Bird. Obrigado, Rui Tavares.

Sunday, January 04, 2009

Valsa

Ari Folman disse, em entrevista ao Ípsilon, que não percebia porque é que lhe perguntavam porque é que "Valsa com Bashir" é um filme de animação. Folman tem razão. O massacre de Sabra e Chatila, para o realizador, é um não acontecimento, como aliás todo o seu serviço militar. Apagou-o da memória. Evitou o contacto com quem tinha estado naquele "teatro de guerra". Instinto de sobrevivência. Não seguiu a cartilha da Psicologia que diz que devemos falar de um acontecimento traumático até à exaustão (apesar de já haver teorias em contrário), para o ultrapassar. Se o filme fosse em imagens "reais", com os seus companheiros de estrada que lhe transmitiram os elos com que foi tecendo as suas memórias, esse efeito de "não acontecimento" na memória dele não seria tão vincado. As imagens reais ficam para o fim: o sofrimento dos palestinianos que sobreviveram ao massacre. Faz sentido.

Thursday, January 01, 2009

Rever

Quando o Pedro Mexia escreveu no outro dia, no Público, sobre o Joelho de Claire, do Rohmer, foi como se tivesse a ler sobre um filme que nunca vi. Vi o Le Genou de Claire há uns bons anos, com outros filmes do Rohmer, mas a lembrança do filme propriamente dito, desaparece. Fica só o titulo. Parece que Pauline Kael, só via os filmes uma vez. Não alinhava cá nessa coisa da redescoberta. Para ela devia ser suficiente a memória da primeira e única vez.
Cá em casa, no primeiro dia do ano, vamos dedicar-nos a rever filmes dos quais já só temos memória do ano em que o vimos, e do deslumbramento provocado pela primeira vez. "Eduardo Mãos de Tesoura", é o primeiro.
Já agora, o meu filme do ano de 2008, foi o "Meu querido mês de Agosto" do Miguel Gomes, e das poucas promessas que faço quando entramos num novo ano, há duas que se repetem: "Ler, ir ao cinema". Para este, mais duas, muito simples: Deitar-me mais cedo, e afastar-me mais da espuma dos dias. Esta última vai ser cumprida com o cancelamento das assinaturas de duas news magazines. Vou tentar que a crise me passe ao lado.
Bom ano para todos.