Virginia

"What remains uncharted is the unlit places in the minds of the people who are capable of doing this things-and, by extension, in all our minds". Jefrey Kluger, Time.

Fallen Snow

Do álbum The Bird of Music. Au Revoir Simone. Uma das revelações de 2007.

Simple Life

Bolo de chocolate, limonada, gelado, vinho do Porto, amigos e os cães.

INLAND EMPIRE

INLAND EMPIRE é um resumo da cultura popular americana. Ou, como disse esta miúda, "o homem é um grande DJ".

Hoje

A Scanner Darkly, de Richard Linklater. Fórum Lisboa, 22.15h.

Heróis cá de casa (6)

Joy

Editorial

O editorial do Diário de Notícias de ontem, segunda-feira, é uma vergonha. É o estilo João Marcelino. O que é que o Eduardo Cintra Torres vai escrever agora, sobre o arauto da imprensa popular de qualidade?

Slim Aarons

Writer C.Z. Guest and her son in Palm Beach in 1955. Fotografia do livro, A Wonderful Time: An Intimate Portrait of the Good Life.

Favorecimento

"Presidente do Banco Mundial em risco de demissão por favorecimento da namorada". No Público, hoje.
Leio, releio e não acredito. O Wolfowitz tem uma namorada?

Mudar de vida

Let Down

A minha música preferida, dos Radiohead. Bom fim-de-semana.

Funeral

Sócrates está morto. Politicamente falando, claro. Nunca mais ninguém o vai levar a sério. Espero que algum dos seus amigos mais próximos, tenha a amabilidade de lhe transmitir a notícia.

R.I.P.

Kurt Vonnegut, Novelist Who Caught the Imagination of His Age, Is Dead at 84.
Kurt Vonnegut, whose dark comic talent and urgent moral vision in novels like “Slaughterhouse-Five,” “Cat’s Cradle” and “God Bless You, Mr. Rosewater” caught the temper of his times and the imagination of a generation, died last night in Manhattan. He was 84 and had homes in Manhattan and in Sagaponack on Long Island.
In New York Times.

POP

Uma semana a ouvir a Radar, e a ver a MTV 2, é suficiente para ficarmos a par de todos os acontecimentos relevantes da música Pop, tão apreciada cá em casa. Prova da sua efemeridade?

Justiça

A justiça portuguesa deu mais um excelente exemplo de como é o sector em Portugal que precisa da reforma mais urgente. O jornal Público foi condenado, pelo Supremo Tribunal de Justiça, por publicar uma notícia verdadeira, sobre dívidas fiscais do Sporting. Seria hilariante, não fosse esta sentença o retrato de uma justiça anquilosada, lenta e incompetente.

TV

Quando fui viver sozinho, já há uns anos, não comprei televisão. O idílio durou aproximadamente 4 meses, mas confirmei que conseguia viver tranquilamente sem o aparelho. Na altura também não tinha computador, e tinha acabado de comprar o primeiro telemóvel. E se hoje acho difícil viver sem estes dois, a televisão, apesar de ter não-sei-quantos-canais, sempre foi um bocado negligenciada cá em casa. Ao fim-de-semana raramente, muito raramente, é ligada; durante a semana só para ver algumas séries e, agora, o programa do António Barreto. O resto do tempo ali está ela, emudecida. Por isso Miguel não te preocupes, não és o único marreta cá do sitio.

Grafismo

Já passou tempo suficiente, desde a remodelação gráfica do Público, para ultrapassar a primeira impressão causada pela mudança. A verdade é que gosto do Ípsilon, do P2, do Digital e continuo a gostar do Fugas. A revista sempre foi um dos pontos fracos do jornal e o suplemento de Economia é-me indiferente. Ao inimigo público dou uma vista de olhos rápida. O fim das revistas XIS e DIA D, foi uma boa decisão. O problema é que não me consigo habituar ao caderno principal, a essência do jornal. O Internacional perdeu importância e as notícias de faca e alguidar ganharam um destaque que não tinham. Mas o pior não são estas alterações; é mesmo o grafismo, que tem um ar barato, que torna a leitura desagradável.

Entrocamento

Este dançou a noite toda, a minha irmã lavou o carro, eu joguei playstation e esta miúda vestiu uma peça de roupa cor-de-rosa. Ainda falam na alteração do clima.

Heróis cá de casa (5)

Annus Mirabilis

Sexual intercourse began
In nineteen sixty-three
(which was rather late for me) -
Between the end of the Chatterley ban
And the Beatles' first LP.

Up to then there'd only been
A sort of bargaining,
A wrangle for the ring,
A shame that started at sixteen
And spread to everything.

Then all at once the quarrel sank:
Everyone felt the same,
And every life became
A brilliant breaking of the bank,
A quite unlosable game.

So life was never better than
In nineteen sixty-three
(Though just too late for me) -
Between the end of the Chatterley ban
And the Beatles' first LP.

Philip Larkin

The End

David Lynch é cinema

Estreia hoje, INLAND EMPIRE.

Televisão

Futuro edifício da televisão chinesa, projectado por Rem Koolhaas.

Fumar

Ajuda a reduzir o défice.

Elites?

"Não deixa de ser curioso que uma parcela substancial das nossas elites esteja disposta a tomar como bom ponto de partida para a reflexão tudo aquilo que confirme a ideia de que os portugueses são desinformados, medrosos, intolerantes, incultos, infantis ou autoritários (...)".
Pedro Magalhães, no Público de 2/4/2007.
Mais que confirmar aquela ideia, as nossas elites querem que os portugueses correspondam aquele estereotipo. Um dia explico.